Ao contrário do que muitos pensam, esse tipo de dor de cabeça não tem relação direta com a tensão emocional, mas si aqueca. m com a tensão ou contração exagerada, anormal e mantida de grupos musculares dos ombros, pescoço, couro cabeludo e até face. É o tipo de dor de cabeça mais comum que existe, mas por não ser tão intensa e incapacitante, faz com que seus portadores, mesmo crônicos, não procurem tanto a ajuda médica como, por exemplo, fazeos sofredores de enxaqueca.Resultado de imagem para Dor de Cabeça - Cefaleia tensional Diagnóstico
Há estudos que sugerem que estas dores, quando em caráter crônico, são decorrentes de anomalias bioquímicas de áreas do cérebro envolvendo o sistema analgésico do próprio cérebro. Esse sistema produz endorfinas e é inervado por neurônios que utilizam a serotonina como neurotransmissor químico. A deficiência de serotonina levaria à hipofunção desse sistema analgésico e o paciente apresentaria esta dor de cabeça.
Existem basicamente dois tipos de dor de cabeça tensional: as episódicas e as crônicas.
As dores de cabeça do tipo tensional episódicas são extremamente comuns, moderadas e geralmente não incapacitam o paciente. Porém, assumem caráter problemático e incômodo quando passam a ocorrer mais de 15 dias por mês, configurando o caráter crônico.
As dores de cabeça do tipo tensional episódicas acometem 87% da população geral, segundo estudo feito na Dinamarca. Há estudos epidemiológicos que atestam a prevalência dessas dores de cabeça em 84% das mulheres e em 67% dos homens.
A dor de cabeça do tipo tensional crônica, por sua vez, é muito menos comum, acometendo 3% da população adulta.
Como reconhecer a dor de cabeça do tipo tensional?
  • A dor de cabeça do tipo tensional geralmente se caracteriza da seguinte forma:
  • Em peso ou pressão ou aperto, muitas vezes simulando uma faixa ou capacete apertado em volta da cabeça;
  • Habitualmente localizadas na fronte e/ou na nuca e topo da cabeça;
  • De intensidade leve a moderada ou moderada, não impedindo as atividades rotineiras diárias;
  • Não raro essa dor melhora com atividade física ou relaxamento;
  • Normalmente não há sintomas associados e alguns pacientes podem se queixar de intolerância, durante a dor, a ruídos mais intensos (fonofobia);
  • A dor pode durar de horas a até sete dias;
  • Freqüência pode variar muito, com pacientes apresentando dor menos de uma vez por mês, enquanto outros, mais de 15 dias em cada 30 (forma crônica).